AMEFRICTAL
Juli

"As nossas subjetividades são atravessadas pelo território  em que vivemos e por sua territorialidade. Apesar do Brasil, Pindorama, apesar das Américas, Abya Ayla. Apesar das Américas , a Améfrica Ladina-Abya Ayla. 
Estar nestes solos de povos originários(indígenas), colonizados por europeus e pra onde foram trazidos mediante sequestro povos de África, implica que a vida e a subjetividade dos seres que habitam nestes territórios serão atravessados por seu processo histórico, por seus ascendentes e suas lutas, traumas, ensinamentos , legados. 
O contexto pandêmico e o isolamento social forçado aceleram processos já latentes na criadora e protagonista desta obra. Enfrentar dores geradas por traumas coloniais e traçar caminhos de cura se tornou uma urgência. A conexão entre elementos da natureza , memórias individuais e coletivas, sua similaridade com o ser humana estão latententes em toda a obra.
Amefrictal é manifesto, é mantra."